Ouvir música sempre é um hábito saudável (Foto/Pexels)

Que a música é uma linguagem universal e uma das manifestações culturais mais impactantes, ninguém dúvida. “Sem a música, a vida seria um erro”, como bem afirmou Friedrich Nietzsche.

Além de ser um bálsamo para a alma, a música exerce influências inimagináveis em nossas vidas. Pesquisas recentes, por exemplo, revelaram algumas das consequências que as canções provocam no comportamento do ser humano – sobretudo em atividades vitais/fisiológicas, como o sexo e a alimentação.

Desenvolvido em parceria com a especialista em sexo Tracey Cox, um estudo encomendado pelo serviço de streaming  Deezer indica que “escutar música durante o sexo melhora a experiência”.

Separe o cobertor, faça sua playlist e tenha momentos inesquecíveis com seu love (Foto/Pexels)

Segundo os resultados, com 92,3% da preferência, o Brasil é um dos países com maior índice de pessoas que gostam de músicas para embalar os momentos calientes. O percentual brasileiro supera os Estados Unidos (73%), a Alemanha (64%), a França (64%) e o Reino Unido (55%).

A pesquisa mostrou ainda que, para 63% dos brasileiros, a música aumenta a duração e intensidade da excitação. Outra questão investigada foi o artista preferido pelos brasileiros para a hora das relações sexuais. Segundo o TOP 10 da preferência nacional, oito artistas são internacionais:

1. Rihanna (25%)
2. Beyoncé (22%)
3. Bruno Mars (18%)
4. Lionel Richie (17%)
5. Jorge e Mateus (14%)
6. Anitta (13%)
7. Amy Winehouse (13%)
8. Stevie Wonder (12%)
9. Justin Timberlake (12%)
10. Marvin Gaye (12%)

Enquanto recupera o fôlego [ou não] para ficar ligado na próxima pesquisa, você pode dar o play e curtir uma das músicas mais sensuais de todos os tempos:

“A gente não quer só comida”

Segundo outra pesquisa científica recente, a música pode interferir nas escolhas alimentares. Conduzido por pesquisadores norte-americanos, um experimento realizado em um café descobriu que o volume da canção tocada no ambiente exerce efeito sistêmico sobre as preferências dos consumidores por alimentos saudáveis ou não saudáveis. Os resultados foram publicados na edição mais recente da revista Journal of the Academy of Marketing Sciences.

O estudo foi ministrado em um café em Estocolmo, na Suécia, durante vários dias e em horários distintos. Para a análise, os pesquisadores tocaram vários gêneros musicais a 55 e 70 decibéis. Quando as canções eram tocadas, os cientistas monitoravam os pedidos dos clientes. Os ingredientes do menu era divididos em três categorias: saudáveis, não saudáveis e neutros — usada para itens como café ou chá. Quando expostos à música ambiente mais alta, 20% a mais de clientes pediram um prato não saudável, quando comparados aos que passaram pela experiência com uma trilha sonora mais tranquila.

Música suave possibilita escolha alimentar mais saudável (Foto/Pexels)

Segundo os pesquisadores, a música mais suave tem um efeito calmante e torna as pessoas mais conscientes do que pedem. Consequentemente, as canções mais relax proporcionam escolhas mais saudáveis, como uma salada para a refeição. Por suas vezes, os ambientes com som muito alto aumentam a estimulação e o estresse, inspirando os clientes a desejar um cheeseburger com batatas fritas e milk shake, por exemplo.