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Com novo CEO na área, Gibson quer resgatar imagem icônica

‘JC’ Curleigh está pronto para o desafio (Foto/Divulgação)

Após a saída Henry Juszkiewicz, a Gibson acaba de anunciar o nome de seu novo CEO. Livre da falência, a icônica fabricante de guitarras será comandada por ‘JC’ Curleigh. Bastante experiente na área executiva, Curleigh já foi presidente da Levi Strauss & Co..

Outras novas nomeações incluem Cesar Gueikian, como CMO (diretor de marketing); Kim Mattoon, como CFO (diretor financeiro); e Christian Schmitz, como CPO (diretor de produção). O novo quarteto de direção da Gibson começará a trabalhar no de 1º de novembro de 2018. Em comunicado enviado à imprensa, a empresa comentou as diretrizes que a nova cúpula pretende seguir:

A equipe se concentrará coletivamente em estabelecer as condições para o sucesso da Gibson Brands para continuar a criar instrumentos de alta qualidade, desenvolver parcerias significativas e gerar crescimento lucrativo no negócio principal de guitarras

‘JC’ Curleigh também é músico e nunca escondeu suas preferências pelas guitarras da Gibson. Bastante empolgado com o novo emprego, Curleigh enalteceu as qualidades da fabricante e garantiu que “daqui pra frente, tudo vai ser diferente” no mundo de cordas, captadores, bends e slides da marca.

Gibson é pioneira em habilidade e inovação na fabricação de instrumentos musicais e tem sido sinônimo de moldar os sons de gerações e gêneros por mais de 100 anos. Estou muito honrado em desempenhar um papel de liderança nesta marca icônica. Este é o começo de uma nova era para a Gibson, que se baseará em sua herança comprovada e status icônico. Estamos nos concentrando no futuro e começando de novo, com uma sólida base financeira, uma nova equipe de liderança comprometida e experiente e uma nova propriedade que é igualmente apaixonada pela marca

Uma nomeação notável para os guitarristas foi a de Christian Schmitz, que será responsável por promover melhorias práticas na fabricação dos instrumentos. Schmitz pretende buscar a “sinergia da cadeia de suprimentos” e excelência operacional em toda a plataforma de produção global e americana da Gibson.

Nos últimos anos, os guitarristas ocasionalmente criticaram a qualidade dos instrumentos convencionais, isto é, os que não são signature ou séries especiais, desenvolvidos pela Gibson. Fica no ar a esperança de que Schmitz forneça maior consistência às guitarras produzidas em larga escala.

Zakk Wylde, um adepto das guitarras da Gibson (Foto: Divulgação)

Fundada em 1894, a Gibson é uma das empresas mais importantes do universo musical dos dois séculos mais recentes da história. A lista de gênios que imortalizaram a marca é infinita e agrupa gente do gabarito de Jimmy Page, Joe Perry, Slash, Duane Allman e vários outros.

#PorUmMundoComMaisGibson

Foto de Gustavo Morais

Gustavo Morais

Jornalista, com especialização em Produção e Crítica Cultural. Pesquisador independente de música, colecionador de discos de vinil e mídias físicas. Toca guitarra, violão, baixo e teclado. Trabalha no Cifra Club desde novembro de 2006.

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