Negligência médica pode ter contribuído para suicídio de Chris Cornell
Vicky Karayiannis, viúva de Chris Cornell, morto em maio de 2017, quebrou o jogo sobre o suicídio do músico. Em entrevista reveladora, a primeira após a tragédia, Vicky afirmou que o médico não poderia ter prescrito o remédio que Cornell tomava para aliviar a dor.
Segundo Vicky, cerca de um ano antes de morrer, Chris deslocou o ombro e reclamava que a dor o mantinha acordado. Para ajudá-lo a dormir, o médico receitou benzodiazepina. “Posteriormente, descobri que esse remédio não poderia ser prescrito para quem está se reabilitando”, disse ela.
Se for prescrito, ele precisaria ser monitorado de perto e não poderia tomar por mais de 2 ou 3 semanas. Mas ele teve uma recaída. Em 7 dias, tomou 20 e poucas pílulas. Em 9 dias, tomou 33
Ela também revelou que o músico não tinha tendências suicidas. Ele “amava sua vida” e “queria viver pela família e pelos filhos”, afirmou.
Gustavo Morais
Jornalista, com especialização em Produção e Crítica Cultural. Pesquisador independente de música, colecionador de discos de vinil e mídias físicas. Toca guitarra, violão, baixo e teclado. Trabalha no Cifra Club desde novembro de 2006.