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5 prazeres que somente a arte de Michael Jackson proporciona

Sob o calor do verão norte-americano, no dia 29 de agosto de 1958, na cidade de Gary, no estado de Indiana (EUA), uma família humilde e cheia de crianças foi agraciada com o nascimento de mais um filho. O bebê recebeu o nome Michael Joseph Jackson. A partir de 1964 e já assumindo a alcunha Michael Jackson, ele começou a escrever páginas impagáveis na história da música.

De chapéu, o irreverente Michael era o líder dos irmãos (Foto/Internet)

Nesta quarta-feira (29), se estivesse vivo, Michael completaria 60 anos. Para celebrar esta data, comentaremos 5 prazeres que o legado artístico dele nos proporcionou. Desejamos que os súditos do Rei do Pop recebam, com carinho, nossa humildade homenagem.

1. Senso visionário

Cada era tem o artista visionário que merece! No século XX, MJ é o artista que mais foi além do próprio tempo. Com bastante trabalho, empenho e dedicação, ele conseguiu elevar em potência de 10 os feitos de seus próprios mestres.

Na década de 60, os The Beatles rapidamente entenderam a onipresença que o vídeo proporciona e, como poucos artistas daquela geração, souberam explorar esse fundamento. Nos anos 80, com dois clipes, Michael redefiniu os parâmetros das produções audiovisuais.

2. Ousadia

Se tivesse a oportunidade de gravar com um gênio da música, certamente você faria da parceria o seu “cartão de visitas”, não é mesmo? 9 em cada 10 artistas faria a mesma coisa, amigo leitor. Adivinha quem é o único elemento da equação acima que não faria isso? Só poderia ser Michael Jackson, né!?

Desde cedo, MJ seguia os passos de Stevie Wonder (Foto/Internet)

Gravada em parceria com a lenda Stevie Wonder, a música “Just Good Friends” está registrada no disco “Bad”, de 1987. Curiosamente, é a única faixa do álbum a não sair como single, ou seja, ao invés de divulgar a canção à exaustão, MJ simplesmente a deixou ganhar vida própria.

3. Música sem fronteira

Nos dias atuais, os feats. entre artistas de diferentes segmentos musicais são tão comuns quanto perder uma palheta. Se voltarmos um pouquinho no tempo, nós chegaremos na época em que as misturas eram pouco comuns.

No começo dos anos 80, Michael derrubou o muro que separava o virtuosismo do rock da simplicidade do pop. Em um curto espaço de tempo, o Rei do Pop imortalizou músicas com a ajudinha de Steve Lukather e Ed Van Halen, dois dos melhores guitarristas daquela geração; e de Paul McCartney, o cara que dispensa qualquer apresentação. Posteriormente, Jackson fez músicas som com Slash e Lenny Kravitz.

Ah! Michael também gravou com Freddie Mercury 😉

4. Gente que faz

Na música “Bailes da Vida”, o grande Milton Nascimento cantou que “todo artista tem de ir aonde o povo está”. Indiretamente, Michael entendeu o recado e seguiu o conselho do inigualável guru da MPB.

Michael pilotando a galera do Oludum (Foto/Internet)

Por mais que não tenha feito muitos shows do lado de cá da Linha do Equador, Michael nunca deixou de estar presente por aqui. Além de acompanhar de perto várias causas humanitárias, ele não teve receio de se jogar nos braços do aguerrido povo do chamado “Terceiro Mundo”. Que outro pop star internacional se rendeu aos batuques do Olodum e hipnotizou uma multidão no Pelourinho, no Centro Histórico de Salvador?

5. Sem perder a coroa

Por mais que tenha perdido o título de disco mais vendido de todos os tempos para a banda Eagles, Michael jamais perderá a majestade.

Morto em 2009, o intérprete de “Black or White” continua influente e onipresente para antigas e novas gerações. Tente não encontrar referências de MJ no som de Drake, Mano Brown, Tim Maia, Justin Bieber, Ed Sheeran, Beyoncé e Adele. Na música pop, não há artista que não se declare fã ou minimamente influenciado por Michael.

Michael Jackson é pop, soul, R&B, black music, gospel, rock e tudo mais que você imaginar. Para continuar celebrando esse legado musical tão ímpar, se ligue na playlist que a galera do Letras.mus.br preparou pra você!

Foto de Gustavo Morais

Gustavo Morais

Jornalista, com especialização em Produção e Crítica Cultural. Pesquisador independente de música, colecionador de discos de vinil e mídias físicas. Toca guitarra, violão, baixo e teclado. Trabalha no Cifra Club desde novembro de 2006.

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