Cifra Club

Pra tocar no barzinho: aprenda as 5 melhores músicas da Legião Urbana

A formação clássica da Legião Urbana

A Legião Urbana continua relevante no cenário da música brasileira popular (Foto/Internet)

O Cifra Club entrou no ar no dia 15 de novembro de 1996. Composto por algo em torno de 15 a 20 itens, o acervo do site era formado por cifras de músicas de artistas como Bon Jovi, Almir Sater, Titãs e Legião Urbana.

E por falar em Legião + Cifra Club… saca só: Renato Russo morreu no dia 11 de outubro de 96, e a banda chegou ao fim 11 dias após a morte de seu líder. Desta forma, segundo o calendário, o site entrou no ar cerca de um mês depois de a banda ter encerrado suas atividades. Passados tantos anos, a lendária banda de Brasília continua no top 5 dos artistas mais acessados no maior site de cifras do Brasil. Pra ser bem sincero, amigo leitor, não me lembro se algum dia os legionários chegaram a sair das primeiras posições do ranking.

Legião Urbana também lidera ranking do Cifra Club

Uma obra que resiste ao teste do tempo (Reprodução)

Modismos vêm e vão, mas a obra do grupo permanece conquistando novas gerações. Afinal de contas, como diz o lema em latim, Urbana Legio Omnia Vincit, ou seja, A Legião Urbana vence a tudo. Por essas e outras, o post de hoje homenageia essa que é uma das bandas mais importantes do pop rock brasileiro. Ficou curioso? Então, continue comigo, pois, no final da conversa, você terá aprendido a tocar as seguintes músicas:

  • Eduardo e Mônica
  • Pais e Filhos
  • Metal Contra as Nuvens
  • Índios
  • Eu Sei

Confie em mim: essas músicas são perfeitas pra tocar no barzinho. As letras tocam no coração das pessoas! Como consequência, você terá a inesquecível experiência de ver todo mundo cantando junto.

1. Eduardo e Mônica – a história de um improvável casal

Escrita no formado crônica, essa verídica história de amor de um casal improvável surgiu em algum momento entre o final do Aborto Elétrico [banda seminal do punk rock brasileiro] e o começo da Legião Urbana. Naqueles tempos, Renato Russo atendia pela alcunha O Trovador Solitário. Até hoje bastante popular, Eduardo e Mônica faz parte do segundo disco da Legião, Dois, lançado em 1986.

Só pra constar:  Autor de Renato Russo — O filho da revolução, biografia do líder da Legião, o jornalista Carlos Marcelo dá detalhes sobre a construção da letras de Eduardo e Mônica. “O Renato Russo dizia que escreveu a letra a partir da observação de encontros e desencontros de casais amigos próximos dos tempos de Brasília. Entre eles, uma amiga bem próxima, a artista plástica Leo (Leonice) Coimbra, que estava começando a namorar um cara mais jovem, seu futuro marido, Fernando Coimbra”.

2. Pais e Filhos – uma música sobre suicídio

Eis uma canção presente em 11 a cada 10 rodinhas de violão. Trata-se de uma música que reflete a situação dos componentes da banda enquanto pais, além de lidar com a questão do suicídio. Durante uma participação no extinto e saudoso Programa Livre, do SBT, Renato deu a real sobre a letra: “Vocês sabem que essa música é sobre suicídio, né? Porque todo mundo pede música da Legião e fica um auê, entendeu? Essa música é muito, muito séria”.

3. Metal Contra as Nuvens – a maior música da Legião Urbana

Com duração de 11’30” (onze minutos e 30 segundas), Metal Contra as Nuvens é a mais longa música da Legião Urbana. Lançada originalmente em 1991, no disco V, a letra tem quase 60 versos!

Legião Urbana quando era um trio

Reduzida a trio, a Legião continuou fazendo sucesso (Foto/Internet)

Abordando uma temática medieval, fazendo referências ao feudalismo, a letra dessa música é uma analogia entre nosso país e a Europa medieval. Entre essas analogias, a canção ilustra o tamanho do prejuízo que o Governo Collor trouxe para a cultura. Só para se ter uma ideia, os direitos autorais das canções ficavam retidos! E como a Legião fazia poucos shows, a banda ficou com pouca grana em caixa por mais tempo do que gostaria.

4. Índios – hino não oficial da história do Brasil

Essa música deveria fazer parte da aulas de história. A letra é um olhar acerca de como foi que os conquistadores europeus chegaram do lado de cá da Linha do Equador, mais especificamente no Brasil. Além de retratar os reflexos da colonização portugueses e a entrada da Igreja Católica em cena, os versos dessa música mostram a resistência indígena. Veja bem: quando tocar essa música no barzinho, no luau ou em qualquer outro lugar, você vai entreter o público e, de quebra, não vai deixar a turma se esquecer das coisas que acontecem por aqui desde 1500.

5. Eu Sei – sofrência no rock and roll

A sofrência existe na música desde sempre! Na letra de Eu Sei, a situação tá bem clara: trata-se de uma canção sobre infidelidade. Ao longo da letra, o protagonista lida com a dificuldade em lidar com a sua condição de traído no relacionamento. Ele até assume a culpa por ser “corno”, mas entende que o par de chifres é injustificável.

Mais músicas para o seu repertório

E pra finalizar esse nosso papo de hoje, não posso deixar de informar que tenho mais sugestões de repertório. Dá só uma olhadinha nos links abaixo:

Depois que tirar esse tanto de música boa, que tal comentar sobre a sua experiência com as videoaulas e com suas apresentações ao vivo? Tenho certeza de que você tem coisa legal pra compartilhar :)

Foto de Gustavo Morais

Gustavo Morais

Jornalista, com especialização em Produção e Crítica Cultural. Pesquisador independente de música, colecionador de discos de vinil e mídias físicas. Toca guitarra, violão, baixo e teclado. Trabalha no Cifra Club desde novembro de 2006.

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